Tratamentos

Há quase duas décadas, o mundo recebeu uma das mais sensacionais notícias de todos os tempos: nascia na Inglaterra Louise Brown. Seria mais um simples nascimento, se não fosse o fato inédito de que Louise era fruto da experiência fantástica dos Drs. Steptoe & Edwards: a fertilização do óvulo no laboratório (fertilização “in vitro” ou “bebê de proveta”).

O desenvolvimento da fertilização “in vitro” (FIV) abriu novas perspectivas, havendo então uma verdadeira explosão no número de procedimentos de reprodução assistida. Entende-se por reprodução assistida todo procedimento que auxilia o espermatozóide a fertilizar o oócito.

A FIV foi originalmente desenvolvida para o tratamento da infertilidade feminina, principalmente para mulheres portadoras de obstrução tubárea. Vários casos de infertilidade masculina, principalmente os mais graves, não eram solucionados por meio desta técnica. Somente em 1992, com o surgimento na Bélgica da injeção intracitoplasmática do espermatozóide no interior do óvulo, conhecida pela sigla em inglês “ICSI”, que significa “intracytoplasm sperm injection”, uma nova revolução se iniciou, possibilitando o tratamento dos casos graves de infertilidade masculina.

 

Revisado em Setembro 2019
Responsável: Dr Sandro Esteves