Anatomia Masculina

Os espermatozoides são produzidos continuamente nos testículos. Após a produção, os espermatozoides são estocados em um conjunto de canais tortuosos e muito finos, localizados atrás dos testículos, chamado “epidídimo”. Além do armazenamento, os epidídimos (um de cada lado) têm a função de amadurecer os espermatozoides, ou seja, os mesmos adquirem a capacidade de se movimentar e a habilidade de fecundar o óvulo. Os espermatozoides são então transportados por um tubo fino, que vai do epidídimo até a próstata, chamado “canal deferente”. A desembocadura dos canais deferentes na próstata ocorre numa região delicada denominada “ductos ejaculadores”. Nessa região, ocorre a mistura dos espermatozoides com o líquido produzido na próstata e nas vesículas seminais (que são glândulas localizadas atrás da bexiga), dando origem ao sêmen. No momento da ejaculação, o sêmen é depositado na uretra (canal da urina), sendo então impulsionado para fora do pênis até o meio exterior.

O processo de produção dos espermatozoides, amadurecimento, transporte, bem como a própria ejaculação também sofrem interferência de alguns hormônios produzidos no nosso organismo. Assim sendo, qualquer interferência em alguma dessas etapas pode causar infertilidade masculina. Para que ocorra a fecundação do óvulo, é necessário que exista um número suficiente de espermatozoides, e que os mesmos tenham movimentação progressiva no interior do aparelho reprodutor feminino, a fim de que esses espermatozoides “rápidos” possa atingir e penetrar no interior do óvulo, dando origem à gravidez. Além disso, é fundamental que exista um número adequado de espermatozoides com tamanho e formato normais. Espermatozoides que apresentam estrutura anormal, como por exemplo, duas cabeças, cauda enrolada, cabeça muito grande ou muito pequena, etc., não serão capazes de fecundar o óvulo.

Atualizado Setembro 2019

Responsável: Dr Sandro Esteves